
Uma das mais importantes obras de Platão, onde ele expõe suas ideias políticas e filosóficas, junto a propostas estéticas, éticas, pedagógicas e jurídicas. ‘A República’ combina um modelo de utopia social a uma teoria sobre a construção do conhecimento humano. No livro está contido também a famosa alegoria da caverna.
Título: A República
Autor: Platão
Editora: Independente
Ano: 380 a.C. – 1ª Edição
Nº de Páginas: 467
Tipo: Livro Digital
Formato: .pdf
Licença: Domínio Público
“A República”, de Platão, é uma obra que explora a natureza da justiça, tanto em nível individual quanto na sociedade. O livro, um diálogo socrático, busca definir o que é a justiça e como ela pode ser alcançada em uma cidade ideal, a “Kallipolis”. Platão descreve essa cidade ideal como sendo dividida em três classes sociais – produtores, guerreiros e filósofos governantes – cada uma com sua função específica e virtudes associadas. O objetivo final é a criação de uma sociedade harmoniosa e justa, onde o conhecimento e a razão, personificados pelos filósofos, guiam a cidade para o bem comum.
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Justiça:
O livro se inicia com a busca pela definição de justiça, explorando diferentes perspectivas e argumentos, incluindo a visão de Trasímaco de que a justiça é o interesse do mais forte. Platão, através de Sócrates, argumenta que a justiça é uma virtude intrínseca, boa tanto para o indivíduo quanto para a sociedade.
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A cidade ideal:
Platão descreve sua visão de uma cidade justa e bem ordenada, a “Kallipolis”, onde cada cidadão desempenha um papel específico de acordo com suas habilidades e virtudes.
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Divisão social:
A cidade ideal é dividida em três classes: produtores (artesãos, agricultores, etc.), guerreiros (defensores da cidade) e filósofos governantes (os mais sábios e virtuosos, responsáveis pela liderança).
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A educação:
A educação desempenha um papel crucial na formação dos cidadãos, especialmente dos futuros governantes, buscando desenvolver suas virtudes e habilidades intelectuais.
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A teoria das formas:
Platão introduz sua teoria das formas, argumentando que o mundo que percebemos é apenas uma cópia imperfeita do mundo das ideias, onde reside a verdadeira realidade e o conhecimento.
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O mito da caverna:
O famoso mito da caverna, presente no livro, ilustra a jornada do conhecimento, desde a percepção do mundo sensível até a contemplação da verdade e do bem.
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A crítica à democracia:
Platão critica a democracia, argumentando que ela pode levar à instabilidade e à tirania, preferindo um governo exercido por filósofos, aqueles que buscam a verdade e o conhecimento.
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O papel do filósofo:
Os filósofos, por sua sabedoria e capacidade de discernir o bem e o mal, são os mais adequados para governar, pois buscam o bem comum e a justiça.